Passadiços do Paiva
Passadiços do Paiva: Uma Experiência de Natureza Única
Os passadiços do Paiva estão situados na margem esquerda do rio Paiva, no concelho de Arouca, em pleno Geopark Arouca, classificado pela UNESCO. Este percurso, inaugurado oficialmente em junho de 2015 tem atualmente um linear de 8,7 km e oferece uma oportunidade única de contacto direto com a natureza, a biodiversidade e a geologia de uma das regiões mais ricas de Portugal.
Entre as espécies vegetais, é possível observar árvores como amieiros, salgueiros, freixos e carvalhos, que compõem a rica vegetação ribeirinha.
A fauna também é diversa, com mamíferos como a raposa, o ouriço-cacheiro, o javali e o coelho-bravo, além de espécies aquáticas e semiaquáticas notáveis, como a toupeira-de-água, a lontra e o lagarto-de-água.
No ecossistema aquático, destacam-se a salamandra-lusitânica, a rã-ibérica, o tritão-marmoreado, a boga e o mexilhão-do-rio.
Quanto à geodiversidade, os visitantes podem maravilhar-se com geossítios emblemáticos, como a Cascata das Aguieiras, a Garganta do Paiva, a Gola do Salto, a Praia Fluvial do Vau e a Falha de Espiunca, que enriquecem ainda mais a experiência natural.
Quando visitar:
Os Passadiços do Paiva estão abertos durante todo o ano, revelando diferentes aspetos da sua beleza natural conforme as estações mudam. A primavera e o outono são especialmente recomendados, com temperaturas amenas que tornam as caminhadas mais agradáveis, e a serra ganha um espetáculo de cores vibrantes. Durante o inverno, é importante estar preparado para as condições adversas, como chuva e frio, que são comuns nessa época. Já no verão, é aconselhável fazer o percurso no início da manhã ou no final da tarde, para evitar o calor intenso que pode ser bastante abrasador ao longo do dia.
O Percurso:
O trajeto dos Passadiços do Paiva estende-se entre a praia fluvial do Areinho e Espiunca, com passagem por vários geossítios e biositios importantes, como a Garganta do Paiva, a Cascata das Aguieiras e a Falha de Espiunca. A caminhada atravessa paisagens deslumbrantes, incluindo praias fluviais, formações rochosas e florestas. A dificuldade do percurso é considerada alta, com desníveis acentuados, e a caminhada completa leva em média 2h30 a 3 horas, dependendo do ritmo.
Além disso, durante o percurso, os visitantes podem mergulhar nas águas cristalinas do Rio Paiva em áreas designadas e fazer pausas em locais de lazer e merenda, como na Praia Fluvial do Vau.
Como Chegar:
Os Passadiços do Paiva ficam a cerca de uma hora de viagem das cidades do Porto, Aveiro e Viseu, com acesso pelas estradas N225 ou A32.
Espiunca:
Se optar por iniciar o percurso dos passadiços do Paiva por Espiunca, vai optar por um percurso mais fácil no início, e mais intenso no fim, pois será quase no fim do percurso que vai encontrar a escadaria dos passadiços do Paiva.
Junto ao parque de estacionamento vai encontrar um bar de apoio e casas de banho, e a entrada dos passadiços do Paiva fica a mais ou menos 100 metros de distância.
- Parque publico: Link Google Maps: https://g.co/kgs/By25LZZ
- Inicio do percurso: Coordenadas GPS:40°59'34.67"N 8°12'41.19"W
- Inicio do percurso: Link Google Maps: https://g.co/kgs/hwVAQK7
Praia do Vau:
A meio de percurso encontra a praia do vau, uma praia fluvial ótima para dar uns mergulhos e desfrutar da natureza. Esta praia tem o apoio de casas de banho e é um ponto de ligação com táxis e transferes.
- Praia Fluvial do Vau, Link Google Maps: https://maps.app.goo.gl/jNpkADNuyB27kGuL6
Areinho:
Se optar por iniciar o percurso dos passadiços do Paiva pelo Areinho, vai optar por um percurso mais difícil no início, e mais suave no fim, pois será praticamente no início do percurso que vai encontrar a escadaria dos passadiços do Paiva.
No caso da entrada pela praia fluvial do Areinho, mesmo no início do trilho tem um parque de estacionamento, e um bar de apoio e casas de banho. Normalmente este parque de estacionamento enche rapidamente, por isso existe outro parque de estacionamento próximo chamado Parque de Estacionamento 516 Arouca - Pórtico Areinho. Este parque fica a mais ou menos 5/10 minutos de distância da entrada. Nota: o caminho pedonal do Parque de Estacionamento 516 Arouca - Pórtico Areinho até ao início do percurso, por vezes não está nas melhores condições. Não corra riscos, se o percurso não estiver em condições opte por fazer o caminho até ao início dos passadiços do Paiva pela berma da estrada de alcatrão R326, idealmente circulando de frente para os carros.
- Inicio do percurso: Coordenadas GPS: 40°57'10.6"N 8°10'36.6"W
- Inicio do percurso: Link Google Maps: https://maps.app.goo.gl/WUA4z2hrxB9b6EhA9
- Parque de Estacionamento 516 Arouca - Pórtico Areinho: Link Google Maps: https://g.co/kgs/S7XnFkp
Percurso Ida e Volta:
Se optar por fazer o percurso de ida e volta sugerimos que comece a caminhada em Espiunca. Desta forma passará pela escadaria dos passadiços do Paiva a meio do percurso, e evita ter de subir a escadaria no final da caminhada.
Percurso Alternativo:
Como já tivemos a oportunidade de explicar o maior desafio físico dos passadiços do Paiva são mesmo as escadarias junto à Ponte 516. Ao começar o percurso pela entrada do Areinho terá de subir 310 degraus no início da caminhada, ao começar pela entrada de Espiunca terá de subir 450 degraus no final do percurso.
Se no seu grupo tiver algum elemento com dificuldade de mobilidade existe uma alternativa. Pode fazer os passadiços do Paiva no sentido Areinho – Espiunca, mas em vez de começar na entrada, na praia fluvial do areinho, pode optar por começar a caminhada dos passadiços do Paiva junto à ponte 516, acedendo à ponte através de um acesso florestal.
Para isso deve optar por deixar o carro no Parque de Estacionamento 516 Arouca - Pórtico Areinho, e depois em vez de descer até à praia fluvial do areinho para iniciar o percurso, pode subir a estrada R326 até um acesso floresta que o leva diretamente à entrada da ponte 516, no topo das escadarias.
Se fizer isto, e continuar o percurso na direção de Espiunca apenas terá de descer os 450 degraus da escadaria. Naturalmente que se a intensão for fazer o percurso de ida e volta, terá de subir no final.
- Parque de Estacionamento 516 Arouca - Pórtico Areinho: Link Google Maps: https://g.co/kgs/S7XnFkp
- Estrada de acesso direto à ponte 516 Arouca: Link Google Maps: https://maps.app.goo.gl/jXyQoEyx5JNFGNG98
Informações Práticas:
Horário de funcionamento:
Os passadiços do Paiva estão abertos todo o ano, com horários que variam com a altura do ano.
A Abertura dos passadiços do Paiva varia entre as 08h e as 09 e a última entrada admitida pode ser entre as 15h ou as 17h. Sendo os passadiços do Paiva encerram entre as 19h e as 20h.
Antes de preparar a sua caminhada, visite a pagina oficial para confirmar o horário nos dias em que planeia fazer a sua caminhada e aproveite e compre os bilhetes.
Estacionamento:
Existem parques de estacionamento gratuitos nas entradas de Espiunca e Areinho, mas não são vigiados.
Tipo de percurso: Linear, começa em Espiunca e termina no Areinho ou vice-versa.
Transferes: Existe disponibilidade de serviços de transfer para quem não quer fazer o percurso de ida e volta. No final desta página encontra links com vários contactos.
Não é permitido correr nos Passadiços do Paiva, nem circular de bicicleta ou qualquer tipo de veículo motorizado.
Serviços: Nas extremidades e a meio do trajeto, existem casas de banho e contentores de lixo. Em caso de emergência há telefones SOS estrategicamente localizados.
Recomendações:
Equipamento: Recomenda-se o uso de roupa e calçado confortável, protetor solar, água (no mínimo 1 litro por pessoa) e chapéu nos dias quentes.
Reservas:
As reservas podem ser feitas online, e não são permitidos cancelamentos, mas há possibilidade de remarcar a visita com até dois dias de antecedência mediante uma taxa. Encontra o link para o website oficial nos links úteis no final desta página.
Arouca Geopark: Um Tesouro Geológico e Natural
O Arouca Geopark é uma área protegida no norte de Portugal, reconhecida como Geoparque Global da UNESCO desde 2009. Com uma extensão de aproximadamente 328 km², o geoparque faz parte da rede mundial de geoparques que visa preservar e promover a geodiversidade, a cultura local e a educação sustentável. Dentro do Arouca Geopark, encontram-se mais de 40 geossítios, incluindo os icónicos Passadiços do Paiva, a Ponte 516 Arouca e os fascinantes fenómenos geológicos, como as Pedras Parideiras e as Trilobites gigantes de Canelas.
O que é um Geoparque?
Um Geoparque Global da UNESCO é uma área com um patrimônio geológico de relevância internacional. O objetivo principal é promover o turismo sustentável e a educação geocientífica, ligando a geologia com outros aspectos do patrimônio natural e cultural da região. Para ser designado como Geoparque, uma área deve demonstrar compromisso com a conservação geológica, o desenvolvimento sustentável e o envolvimento das comunidades locais.
Os Geoparques Globais UNESCO têm uma abordagem "de baixo para cima", o que significa que são impulsionados pela própria comunidade, em colaboração com as autoridades locais e regionais. Atualmente, existem 213 Geoparques Globais espalhados por 48 países ao redor do mundo. Esses parques não apenas preservam o patrimônio geológico, mas também criam novas oportunidades econômicas, principalmente através do geoturismo (UNESCO)
O que são Geossítios?
Os geossítios são locais de importância geológica notável, onde as características e processos geológicos são preservados e expostos para estudo, educação e turismo. Estes locais podem ser formações rochosas, fósseis, falhas tectônicas ou outros fenômenos que contam a história geológica de uma área. Em geoparques como o Arouca Geopark, os geossítios são fundamentais para a educação sobre a geodiversidade e atraem visitantes interessados em geologia, geoturismo e conservação ambiental.
Geossítios dos Passadiços do Paiva:
Os geossítios ao longo dos Passadiços do Paiva fazem parte de um impressionante conjunto de formações geológicas, esculpidas ao longo de milhões de anos por forças naturais, principalmente pela ação da água e da tectônica. Cada geossítio tem sua própria história geológica única, refletindo eventos passados que moldaram a paisagem do Arouca Geopark.
Garganta do Paiva (G36)
Localização: https://maps.app.goo.gl/BjZ3rPfvARLg8DYD9
A Garganta do Paiva é uma formação de desfiladeiro profundo, resultado de processos erosivos intensos ao longo de milhões de anos. Esta garganta foi moldada pela erosão fluvial causada pelo Rio Paiva, que, ao longo de milhares de anos, cortou através das rochas, esculpindo as paredes íngremes do vale. A rocha predominante nesta área é o granito, uma rocha ígnea intrusiva que se solidificou profundamente no interior da crosta terrestre durante o Período Hercínico (cerca de 300 milhões de anos atrás). As fraturas criadas por movimentos tectônicos permitiram a ação contínua da água, aprofundando a garganta e expondo camadas de rochas sedimentares.
Cascata das Aguieiras (G35)
Localização: https://maps.app.goo.gl/WJEujdx9utgxpo8x8
A Cascata das Aguieiras é uma queda d'água espetacular que ocorre sobre uma formação de rocha granítica. As cascatas geralmente se formam onde há variações na resistência das rochas ao longo do leito do rio, e no caso da Cascata das Aguieiras, a água esculpe seu caminho através do granito, uma rocha extremamente dura.
Praia Fluvial do Vau (G30)
Localização: https://maps.app.goo.gl/GSsoJuMG6Q7CCLhBA
A Praia Fluvial do Vau é um local sereno e propício para descanso, mas também é um exemplo notável de como os rios depositam sedimentos ao longo do tempo, formando praias fluviais. As praias fluviais são formadas em locais onde a velocidade do rio diminui, permitindo que os sedimentos (areia, cascalho e outros materiais finos) sejam depositados nas margens.
Gola do Salto (G31)
Localização: https://maps.app.goo.gl/dyorLG1NyiVevtEX8
A Gola do Salto é um ponto onde o rio passa por uma garganta estreita, criando uma série de rápidos dramáticos. Este geossítio é marcado pela intensidade da corrente do Rio Paiva, que escavou profundamente nas formações de granito. O nome "Gola do Salto" deriva da força com que a água "salta" entre as rochas, criando uma passagem estreita e poderosa.
Falha de Espiunca (G32)
Localização: https://maps.app.goo.gl/RMrLvTxpX2otBq6T9
A Falha de Espiunca é um dos pontos geológicos mais interessantes dos Passadiços do Paiva, onde é possível observar uma falha tectônica exposta. As falhas são fraturas na crosta terrestre que ocorrem devido a movimentos das placas tectônicas, resultando no deslocamento das rochas em ambos os lados da falha.
O que são Biosítios?
Biosítios são locais de significativa importância para a conservação da biodiversidade. Esses locais possuem ecossistemas, habitats e espécies que merecem proteção especial devido à sua relevância ecológica ou ao risco de extinção. Em geral, um biosítio é uma área onde ocorre uma concentração notável de espécies de flora e fauna, muitas vezes únicas ou em perigo, e que contribuem para a sustentabilidade ecológica de uma região.
Nos Passadiços do Paiva, integrados no Arouca Geopark, a biodiversidade desempenha um papel crucial. Ao longo do percurso de 8,7 km, os visitantes têm a oportunidade de explorar vários biosítios que abrigam uma variedade impressionante de espécies, algumas delas ameaçadas, e que dependem da proteção contínua para garantir sua sobrevivência.
Biosítio B1 – Libélulas (Odonata)
Não Biosítio B1, o destaque são as libélulas que habitam o Rio Paiva. Aqui, podem ser observadas várias espécies, como a Macrómia (Macromia splendens), uma das libélulas mais emblemáticas da Europa e um endemismo ibérico. Outras libélulas protegidas, como a Libélula Esmeralda (Oxygastra curtisii) e os Gonfus (diversas espécies do género Gomphus), também podem ser vistas. Essas libélulas são importantes indicadores da qualidade da água, já que dependem de ambientes aquáticos limpos para sobreviver.
Biosítio B2 – Espécies Ameaçadas e Raridades do Paiva
Este biosítio é dedicado à observação de espécies ameaçadas de extinção e raridades da região. Destacam-se a borboleta Aurinia (Euphydryas aurinia), uma espécie protegida de lagarta que se alimenta de madressilvas, e a Quadripuntária (Euplagia quadripunctaria), uma borboleta noturna diurna que voa entre julho e setembro. Ambas as espécies estão listadas no Anexo II da Diretiva Habitats da União Europeia.
Biosítio B3 – Insetos e Escaravelhos
Não Biosítio B3, o visitante pode observar uma diversidade de insetos, especialmente escaravelhos, como o Escaravelho-Tigre (Cicindela campestris), famoso por ser um corredor rápido, e o Escaravelho-de-Mola, que salta como se tivesse uma mola em seu corpo. Também se destacam borboletas, como a Esverdejada (Pontia daplidice), uma borboleta diurna comum na região.
Biosítio B4 – Floresta Ripícola e Fetos
O Biosítio B4 é uma área onde a floresta ripícola está bem preservada, com espécies como o Feto-Real (Osmunda regalis) e o Avencão (Asplenium trichomanes). Esses fetos são encontrados em zonas húmidas e sombreadas ao longo das margens do rio. Além disso, é possível observar insetos como as Efémeras, insetos antigos cuja fase ninfal é aquática.
Biosítio B5 – Caloptérices (Demoiseles)
O Biosítio B5 oferece uma oportunidade para observar as três espécies de Caloptérices que ocorrem em Portugal: o Caloptérice Ocidental (Calopteryx xanthostoma), o Caloptérice Azul (Calopteryx virgo) e o Caloptérice Negro (Calopteryx haemorrhoidalis). Essas libélulas são identificadas pelas cores vibrantes de suas asas e podem ser vistas voando ao longo das margens do rio.
Biosítio B6 – Grandes Borboletas e Suas Plantas Hospedeiras
Neste biosítio, podem ser observadas borboletas de grande porte, como a Borboleta do Medronheiro (Charaxes jasius) e a Borboleta Limão (Gonepteryx rhamni), ambas associadas às suas plantas hospedeiras, como o medronheiro e o sanguinho-de-água. Além disso, a Pandora (Argynnis pandora) é frequentemente vista nas violetas selvagens da região.
Biosítio B7 – Arbustos Mediterrânicos e Metaconglomerados
No Biosítio B7, os visitantes encontram espécies típicas de arbustos mediterrânicos, como a Carqueja (Pterospartum tridentatum) e a Urze-Branca (Erica arborea). Além disso, este biosítio é notável pelos metaconglomerados, rochas formadas por fragmentos de quartzo e quartzito, que são visíveis ao longo do percurso.
Biosítio B8 – Biodiversidade nas Rochas
O Biosítio B8 é dedicado à observação de organismos que vivem nas rochas, como fungos, líquenes e musgos. Entre as espécies destacadas estão o Clatro-Vermelho (Clathrus ruber), um fungo saprófito, e a Aranha-de-Tenda-de-Cinco-Pintas (Uroctea durandi), que faz sua teia de seda espessa sob as rochas.
Biosítio B9 – Salgueiros e Borboletas
O último biosítio destaca a importância dos Salgueiros, árvores típicas das margens dos rios, e três espécies de borboletas cujas lagartas se alimentam das folhas dessas árvores: a Apatura-Pequena (Apatura ilia), a Antiopa (Nymphalis antiopa) e a Polícloros (Nymphalis polychloros). Este biosítio também permite a observação dos espelhos de falha, superfícies polidas nas rochas resultantes do movimento entre blocos de rocha.
Esses biosítios proporcionam uma rica experiência de educação ambiental, permitindo aos visitantes explorar a biodiversidade única do Paiva enquanto apreciam a beleza natural da região.
A Importância do Arouca Geopark
O Arouca Geopark destaca-se pela sua diversidade geológica, com formações que datam do período Ordoviciano, há mais de 450 milhões de anos. Um dos geossítios mais fascinantes são as trilobites gigantes, fósseis encontrados em Canelas que podem atingir até 90 cm. Outro fenômeno singular é o das Pedras Parideiras, onde pequenos nódulos de biotite se desprendem da rocha granítica, um fenômeno raro que atrai geoturistas e estudiosos de todo o mundo.
Além da geologia, o Arouca Geopark também é um local de educação e recreação. O parque oferece trilhas pedestres, rafting, centros de interpretação geológica, programas educacionais e uma infraestrutura de apoio ao visitante que valoriza o turismo sustentável e a preservação ambiental.
Essa combinação única de geodiversidade, cultura local e oportunidades de turismo sustentável faz do Arouca Geopark um destino imperdível, atraindo milhares de visitantes anualmente.
Links Uteis:
- Condições, horários e Reserva de Bilhetes na pagina oficial: https://passadicosdopaiva.pt/
- Transferes: https://passadicosdopaivatransfers.pt/
- Táxis:
- https://www.facebook.com/Passadicosdopaivataxi/?locale=pt_PT
- https://ponte516arouca.com/servicos/taxis-arouca/
- Outros:
- http://aroucageopark.pt/
- https://www.cm-arouca.pt/
- http://www.tagis.pt/
- https://florestas.pt/
- https://www.europeangeoparks.org/
Nota importante: As informações apresentadas nesta página devem ser consideradas apenas como sugestões, que tem como objetivo tornar mais fácil e agradável a experiência nos passadiços do Paiva por parte dos clientes da Aldeia da Margarida. À altura em que escrevemos este artigo os pontos de GPS e google maps referem a acessos existentes e em boas condições. No entanto, deve ter em consideração, que a qualquer momento podem ser feitas alterações pelas autoridades competentes, ou as condições dos acessos e do próprio percurso podem ter sofrido degradação por fogos, chuvas, vento ou outras condicionantes de origem natural ou humana. Por essa razão, antes de seguir qualquer uma das nossas sugestões, sugerimos que contacte as autoridades competentes, através dos meios disponíveis, websites, emails e telefone, para verificar se tanto os passadiços do Paiva como os acessos por nós referidos estão em boas condições e é seguro fazer o percurso que idealizou, no dia e horário que idealizou. A Aldeia da Margarida não se responsabiliza pelas condições em que vai encontrar os passadiços do Paiva nem qualquer um dos acessos aqui sugeridos, sendo da sua inteira responsabilidade avaliar estas condições, e tomar as medidas de segurança adequadas às condições encontradas.
FAQS
Quanto tempo se demora a fazer os Passadiços do Paiva?
O percurso tem uma duração média de cerca de 2h30 a 3h (apenas num sentido).
Quantos degraus têm os Passadiços do Paiva?
A subida é bastante maior quando se faz o percurso no sentido Espiunca-Areinho onde encontra 450 degraus no final do percurso, se fizer o percurso ao contrário encontra apenas 310 no inicio da caminhada.
Quantos km têm os passadiços do Paiva?
Os Passadiços do Paiva localizam-se na margem esquerda do Rio Paiva, no concelho de Arouca, distrito de Aveiro e tem 8.7Km com uma zona de descanso a meio na praia do vau.
Como comprar bilhetes Passadiços Paiva?
Pode comprar bilhetes online na página https://passadicosdopaiva.pt/.
Também pode comprar diretamente no local, mas o preço é aproximadamente o dobro,
Lembre-se que a reserva é obrigatória e, caso a lotação esteja no limite, não é possível comprar bilhetes no local. Portanto, não faça uma viagem em vão e adquira já os seus bilhetes através da central de reservas oficial dos Passadiços do Paiva.
Quanto custa ir aos Passadiços do Paiva?
O preço dos bilhetes varia dos 0€ para crianças até 10 anos a 2€ para adultos de o bilhete for comprado online ou 4€ por adultos se o bilhete for adquirido no local.
A ponte 516 faz parte dos passadiços do Paiva?
Não, a ponte 516 não é parte obrigatória dos passadiços do Paiva. Para aceder à ponte 516 tem de comprar um bilhete independente. No entanto se tiver intensão de visitar a ponte 516 tenha em consideração que o bilhete da ponte pode dar também acesso aos passadiços do Paiva, mas nunca o contrário. Por isso, se tiver intenção de visitar a ponte, compre o bilhete da ponte primeiro e confirme se dá ou não acesso aos passadiços do Paiva no mesmo dia.
Para que servem os passadiços do Paiva?
Antes de se tornarem uma tendência popular, os passadiços eram concebidos principalmente como uma solução prática para reduzir o impacto ambiental da passagem de pessoas por áreas sensíveis. Além disso, ajudavam a contornar obstáculos naturais, como pequenos cursos de água ou zonas pantanosas. Por essa razão, os primeiros passadiços em Portugal foram instalados em áreas costeiras e dunares, onde a preservação dos ecossistemas frágeis era prioritária.
Onde comer perto dos Passadiços do Paiva?
Os passadiços do Paiva tem restaurantes no inicio e no final dos passadiços. No entanto perto existem vários restaurantes como:
- Casa do Areinho Lda.
- Restaurante Mota.
- Restaurante Paiva à Vista.
- Restaurante o Decio.
- Pedestre 142.
- Parlamento.
- Restaurante Dona Amélia
- Tasquinha da Quinta.
O que visitar perto dos Passadiços do Paiva?
- Excursões com canoagem e rappel.
- Trilhos pedestres.
- Passar a ponte suspensa 516 Arouca.
- Visitar o museu das trilobites.